Com informações do Portal ABCF
A decisão da Cemig de retirar o patrocínio do Prosaúde Integrado (PSI) e transferir integralmente os custos para os beneficiários gerou forte reação entre entidades representativas e especialistas do setor. A Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários da Autogestão em Saúde (Anapar) vê com muita preocupação esse movimento, que pode resultar em impactos financeiros severos para milhares de aposentados e trabalhadores.
Com a medida, aprovada pela Diretoria Executiva da Cemig Saúde no último dia 6 de fevereiro, os beneficiários do PSI terão que arcar integralmente com os custos do plano. Além disso, já está previsto um aumento inicial de 40% no custeio, e há projeções indicando que as mensalidades podem sofrer reajustes superiores a 300%, conforme análise atuarial preliminar.
A Anapar alerta que essa mudança compromete a segurança e o planejamento financeiro dos beneficiários, muitos dos quais dependem do PSI para garantir assistência à saúde. Além disso, ressalta que há liminares vigentes que impedem alterações no custeio do plano, além da pendência de julgamento definitivo sobre a cláusula de renovação automática do PSI pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Diante desse cenário, entidades representativas e sindicatos, como ABCF, AEA, SENGE e SINDIELETRO, reforçam a importância da mobilização dos beneficiários, incentivando-os a buscar informações e a participar das ações coletivas para reverter a decisão. A Anapar segue acompanhando o caso e defendendo a manutenção de compromissos históricos das patrocinadoras com seus empregados e aposentados.
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