Anapar marca presença na 1ª Conferência Nacional de Aposentadas e Aposentados do Ramo Financeiro

  • 3 de julho de 2025

Caroline Heidner aborda estratégias dos trabalhadores para a sustentabilidade operadoras de saúde de autogestão e a importância do modelo de solidariedade, com gestão responsável e qualificada

Por Lilian Milena

A diretora de Saúde Suplementar da Anapar, Caroline Heidner, participou na tarde desta quinta-feira (3), como palestrante da 1ª Conferência Nacional de Aposentadas e Aposentados do Ramo Financeiro, realizada pela Contraf-CUT com o apoio de federações e sindicatos de todo o país.

Heidner, que também é empregada da Caixa Econômica Federal, abordou a sustentabilidade dos planos de autogestão, em meio aos desafios do setor de saúde suplementar; os direitos dos idosos no Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado; e a difícil situação dos aposentados que enfrentam a redução de renda para manterem-se nos planos de saúde.

Ela ressaltou que os planos de autogestão não devem ser comparados e submetidos às mesmas exigências dos planos de saúde do mercado, isso porque tratam-se de operadoras que, por suas características, operam sem fins lucrativos, prestando assistência a grupos de pessoas que se relacionam por determinadas características, seja porque nascem da gestão de um plano no âmbito da área de recursos humanos de uma empresa, seja porque são operadas por uma pessoa jurídica sem finalidade lucrativa.

Neste cenário, a palestrante ressaltou a importância do princípio de solidariedade, onde a responsabilidade pelos planos de autogestão é compartilhada com todos os participantes, além das patrocinadoras. Entretanto, diante dos problemas financeiros que as operadoras de autogestão podem sofrer, uma vez que o setor de saúde é um setor intensivo em gastos, Caroline Heidner observou a necessidade de garantir a participação de pessoas qualificadas na governança dessas entidades e que tenham compromisso com os associados.

 

Consulta Pública 153 – A diretora de Saúde Suplementar da Anapar também ressaltou o papel das entidades civis organizadas para a defesa das operadoras de autogestão, fazendo referência à participação na Consulta Pública 153, aberta pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para receber contribuições sobre a alteração normativa para aprimoramento da regulamentação das Autogestões na saúde suplementar, em vigor desde 2006.

Entre as principais conquistas já asseguradas, com a participação da Anapar, na minuta do processo de alteração regulatória, destacam-se:

– Segmentação adequada das autogestões conforme suas peculiaridades, reconhecendo a natureza distinta destes planos em relação ao segmento comercial.

– Estrutura mínima de governança composta por Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal;

– Transparência na divulgação das demonstrações financeiras auditadas; e

– Submissão de decisões estratégicas ao Conselho, incluindo entrada e saída de patrocinadores.

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